quarta-feira, novembro 23, 2005

Hell Angel

Deixa-me sentir tua pele como chuva em meu corpo,
Quero sentir tua respiração bem próxima dos meus sentidos,
Mostra-me que posso ser humana e não apenas um ser morto,
Chega até mim com doces gestos e sentimentos perdidos.

Aproxima-te anjo meu,
Não deixes que a barreira tempo - espaço nos separe,
Não permitas que a futilidade do mundo se intrometa,
Procura-me no mais belo luar, nessa luz que te invade,
Busca-me na escrita, em cada palavra, em cada letra.

Perde-te em meus braços anjo caído,
Deixa-me ser tua e rouba minh’alma que está condenada,
Cede aos desejos de uma ceifeira maldita que te quer totalmente,
Que ambiciona perder-se em ti, ser tua rainha, tua amada,
Que almeja ter-te pela alvorada e saborear teu sangue eternamente!

(Ter-te em mim será o meu epitáfio. R.I.P XIII.)

quinta-feira, novembro 17, 2005

ultima noite

ok ando sem inspiraçao para escrever mas encontei este velho poema fica aki


anjos de amor e dor
a alimentar-se do meu coraçao ,
seres de beleza divina mas sombria
encantam os meu olhos sombrios .
os meus labios encontram os teus
e logo me vicias como o opium ou cocaina
mordes-me o pescoço enquanto as minhas maos viajam pelo teu corpo
possuo-te e ficamos ali nos amando sem nos preocupa-nos com nada
perdidos em prazeres sem fim no limiar entre a loucura e o divino
sinto as tuas unhas na minha pele
ouço os teus gemidos de prazer nos meus ouvidos
e o doce gosto a mel dos teus labios na minha boca
me levando aos poucos a minha pouca sanidade e me levando pra loucura
esgotado deixo cair suavemente a minha cabeça sobre o teu peito
onde adormeço ao som da melodica musica criada pelo bater do teu coraçao

sábado, novembro 05, 2005

suspiro profundo

noite sombria
que passo sem ti
obscuros sons da noite
que me lembram de ti

oh amor criador
que me leva a mil e umas sensaçoes,
porque é que te tornas o destruidor
do meus nobres pensamentos

palavras crueis
que me fazem desistir de tudo
quando a pessoa que nos recusou
nos chama de perfeitos

palavras vazias de sentimentos
ouvidas mais uma vez
por outra boca
mas na mesma sem o sentimento que dizem

oh sombria noite
oh fria madrugada
oh sinistros pensamentos
que me invadem
fazendo-me lembrar do que sinto por ti

oh fogo maldito
que me consumes
apaga-te para sempre
nao voltes a acender por ninguem

mata essa serpente maldita
que se chama da pelo nome de amor
mas que na realidade nao passa de outro nome para dor