segunda-feira, abril 13, 2009

Ecaso

Olho para trás, vejo o caminho percorrido,
Parece que o tempo passou tão rápido
No entanto tanto já foi vivido.
Não sei se o caminho ainda é o mesmo
Ou se já mudou.
A disposição alterou-se
Mas a confusão manteve-se.
Não sei o que pensar,
Apenas penso... Demais.
Não sei o que fazer...
Quero tudo,
Quero nada,
Não sei de desejo querer
Ou se apenas quero o desejo.
Muitas duvidas que pairam,
Nenhuma certeza permanece.
Nenhuma resposta é correcta
No entanto, todas podem estar erradas.
Não adianta o que decida:
Tudo é demasiado vago,
Tudo é em vão!
Mantenho memórias opostas
E visualizações aprazíveis,
Visualizações que jamais se tornarão memórias,
Memórias que jamais se tornarão visíveis.
É um caminho de incertezas,
É um caminho de sobreposição.
Nele caminho sozinha...
Dividida entre impulso e razão.