quarta-feira, junho 28, 2006

hell grow

nasce um novo dia
igual a todos os outros
e todas as novidades de hoje
nao passam de deja vus dos restastes dias

atraves de pequenas coisas
vimos as grandes
atraves das pequenas coisas
descobrimos grandes mentiras

nada mais me importa neste mundo
mundo rodeado de mentiras e sangue
mundo que piora a cada momento
caminhando para a sua propria destruiçao

que mundo sadico este
onde as pessoas so se sentem bem
com a dor dos outros
onde o amor e a amizade se tornou apenas uma palavra para se obter algo

o fim do mundo ja chegou
mas ao contrario do que se pensava
nao foi nenhumas criaturas misticas ou divinas que o fizeram
tanto medo do diabo sem sabemos que ele esta mesmo ao nosso lado

ja nao sei onde este mundo vai parar
ja nao sei onde eu vou parar
mas tambem começo a deixar-me de preocupar
deixo de querer saber se magou ou nao
começo a fazer o que fazem comigo sem dó nem piedade

o tempo ja nao cura as feridas
e o que as podia curar so as abre cada vez mais
ate destruir toda a esperança e felicidade
deixando apenas pó no final

segunda-feira, junho 26, 2006

Esperança (4 partes)

AVISO: violencia sentimental.



Parte 1

Nao restaram as forças,
Nem a presença da dor.
Esta alma desaparece com o melancolico vapor.
Tudo vai para o inferno, este ultimo mes.
Digamos que ja, nao é pela primeira vez.

Equivalencia ao zero as vossas frases mais valem,
O vosso apoio ja nao me cura, nao o dêem.
Nao sei a quem foi vendido, dado ou perdido.
O sentimento queimado, mas ainda valido.

Tudo desapareceu que eu ainda tinha merecido,
Tudo perdido, matado e engolido.
Restou so o sangue que nas minhas veias dança.
E mais qualquer coisa, talvez esperança...


Parte 2

Tu inicialmente tas sempre sozinho,
De vez em vez é capaz de aparecer um amigo,
Ele nao reconhece o teu desastre, nem a dor.
Ele nao fica corajoso se tu esqueces o teu verdadeiro valor.

E dizer nao consegue o que tu querias dizer.
É so capaz de apoiar quando uma coisa nao está bem.
Quando repara o vazio que nos olhos possuis.
E quando ve, que tu ja nao lutas.

Começas a pensar na razao da tua vida.
Quando as lagrimas dividem em tres, tua cara ja partida,
Quando tornas atrás e ves entrada sem saida.
Quando nao resta mais esperança - para recuperar esta ferida.


Parte 3

Esperança - é um autoengano que nos tanto queremos,
Muitas vezes é tudo que nós temos.
Anda pelas ruas vendendo os seus serviços,
Que é pago com os coraçoes partidos.

É uma "puta" que nao olha na cara quando descobrimos a verdade.
Esconde-se no momento em que a temos em necessidade.
Ela vai embora mas depois volta sem nenhuma razao,
Para tirar mais um pedaço, do nosso coração.

Sem esperança estou morto,
Com a tristeza vou ser completamente alvejado.
Porque estava a espera,
Mas nao tinha a certeza...


Parte 4 - Dedicatoria

Ela ouve os passos, cada vez mais baixo.
Pensou outra ves "eu ja nao lhe falto..."
Ele de novo transforma-se numa cegonha,
E vai viver num ninho mais alto.

Ela ja nao o espera,
Ela ja o perdoou e chora.
E a estupida da amiga dela,
Alimenta a com esperanças tolas.

O tempo nao para e a mentira ingenua,
Magoa a tanto nem que fosse furada com faca.
A esperança foi, e continua maldita.
Porque é a ultima coisa que neste mundo morre.

A esperança continua desnecessaria,
Que mais estupida situaçao em que ela estaria.
Sem ter nada a perder e as lagrimas ja ficaram no toalho,
Agora escorre da sua face um liquido vermelho....
Para nao ver mais ninguem....

Arcadi II Kulcinski
aka
ANTIQUE_ANGEL 26.06.06


"Sem ter nada a perder e as lagrimas ja ficaram no toalho,
Agora escorre da sua face um liquido vermelho....
Para nao ver mais ninguem...."
- Para nao haver duvidas k ja surgiram acerca disso,
Significa que ela ja nao chora com lagrimas, eles ficaram tdx no toalho.
O sangue com k ela "chora" sai, pk ela furou os olhos "Para nao ver mais ninguem...."

sexta-feira, junho 09, 2006

Almas: Geraxao (Parte Um)

A morte andava na aldeia suja,
A procura de almas para levar.
E viu a morte que alma sua,
Esta tao podre de la estar.
E foi a morte a procura,
Uma alma nova que a substitua.
E viu a morte a virgem nua.
Que a estava a chamar.
Tirou-lhe alma pura,nua,
Tirou-lhe toda a virgindade.

E levou a para o inferno,
E encinou a tudo, mesmo sabendo,
Que nao é la que ela devia estar.
E foi a morte descansar,
Do seu trabalho todo sujo,
Deixando a moca trabalhar.
E foi assim, passou o tempo,
O nome da morte se apagou com vento.
E a rapariga foi para a aldeia passear,
A procura de almas novas,
Que deviam de la estar.



P.S. : A segunda parte em breve... "Almas: O segredo"