sexta-feira, setembro 30, 2005

Back from the grave...

Seres soturnos guiam-me na escuridão,
Cansada da vida, morta pela morte, não há espelho que me veja,
Não há teia que me envolva, não há cova que me aceite.
Destino adulterado pelos pecados de outrém,
Atravessados na ponte que piso, enterlaçados na flor que beijo.
Não há quem me proteja ou quem mereça ser protegido.
Lua pródiga abastece a minha sombra de ternura
E retira esta amargura que me lança no pior abismo da alvorada.
Saio da campa, pálida e fria, morte e finda.
Alcanço a natureza, abraço os seres da noite,
Vejo a luz no fundo das palavras,
Que são sinceras mas amargas e magoam-me como um açoite.
Deixem-me ferir a carne que me pertence, deixem-me derramar o sangue que é meu!
Regressei à vida através da morte e agora no meus braços morreram os erros, as falhas e os medos pois não há mal que seja tão malévolo como eu!

The Reaper is back... Let us pray!!!

******* R.I.P ************

1 Comments:

Blogger hellpoet said...

wb anjinha
:D
senti saudades dos teus poemas e de ti
:D
jinhos
******************

8:28 da tarde  

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