sexta-feira, junho 10, 2005

anatema infernal

sinto no peito uma grande dor
sinto na alma um fogo maldito
doi-me a voz de tanto gritar o teu nome
e os olhos de chorar por ti

sacudo o pó sobre os meus ombros
e com uma nova anatema sobre mim
que me conquistou como o ópio
num desejo paradoxal
e nefasto de te ter

tento afastar este sentimento endógeno
mas é tarde demais

1 Comments:

Blogger Dementia said...

De tudo o que li, gostei particularmente deste poema. continuarei a ler-vos com agrado.
um beijo

12:45 da tarde  

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